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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Texto: LÚCIDO, MAS NÃO TANTO

LÚCIDO, MAS NÃO TANTO

O que somos? Somos negados por nós mesmos? O somos? Somos atrevidos, somos negociantes de um pavor e o vendemos barato demais, somos corajosos, queridos pelo nosso intimo, somos venerados, calados em nosso mundo? O que queremos ser e somos? Somos crianças brancas, negras, dóceis, levadas, somos assim incompreensíveis, somos assim criativos? A realidade nos converte, a loucura nos põe em caminhos conturbados, mas como evitar? A loucura nos promete brilho, glamour, e tudo sem se importar com as verdades mentirosas, com as mentiras verdadeiras que não são questionadas nos congressos e nem nos lares de pais de famílias que não comem a mesa, nem no trabalho de trabalhadores magnetizados por pólos opostos. Sendo assim, somos contra o que? Sendo assim, porque lutamos? Às vezes, eu concluo que nesta vida estou LÚCIDO, MAS NÃO TANTO.

(Lucimar Simon)

2 comentários:

  1. Somos contra nós mesmo, lutamos contra nossos sentimentos, quando não nos permitimos viver, qdo não deixamos fluir o nosso lado insano que nos faz tao bem...talvez a total lucidez atrapalhe...podemos até viver bem “totalmente lucidos” mas será que valeria a pena viver?

    bjinhuss + bijinhuss

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  2. Acho que se fossemos lúcidos de tudo, não consiguiriamos sobrevir a está sociedade dita a cada dia....

    beijos;

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