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sábado, 18 de julho de 2015

Texto: MONÓLOGO

MONÓLOGO

Tenso! A questão do ser, e do não ser, o ser é algo completo, daí a questão da alteridade. O não ser caminha em sua produção para se tornar o ser? Ou quer se produzir em algo novo, diferente, como relacionar isso a alteridade. E as verdades a priori e posteriores? Todo nosso esforço é empurrado em direção do ser.... Para o que? Fazer, lutar para ser o ser. Como assim? Como pensar a dimensão do não ser? Como ascender esse debate nas questões sociais? No processo de a priori o homem é o ser, a mulher é o não ser. Mentira ou verdade? O ser não cumpre a promessa... A mulher não existe... Como assim? Fruto da imaginação? Está a ser construída. Da costela, de novo não. Isso não. A literatura é o não ser, está por se fazer. É, isso pode até ser. Não é fácil não ser, em um mundo que tudo confabula para o ser. Horas bolas... Vivemos em um estado de exceção. Existe um estado de exceção? É uma regra? Sim, e se ele se mantem, então vira regra geral. O estado de exceção muda de acordo com seu período histórico, de acordo com seu tempo. PATAFÍSICA... Esse teatro é considerado, "Teatro Menor”. Mas que absurdo, eu quero a transcendência. O absurdo é o caminho para o delírio, e este delírio nunca é individual, ele é coletivo. O absurdo surge do princípio de que a própria norma é um absurdo. "Vivamos, bebamos e comamos do pão da vida"...

(Lucimar Simon)

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