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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Texto: A CARNE DESEJA CARNE

A CARNE DESEJA CARNE

“As grandes sensações de dor ou de prazer pesam tanto sobre o homem, que o esmagam no primeiro momento e paralisam as forças vitais”. (José de Alencar, Lucíola, pg. 31).

Encenando Alencar eu digo: Como é lindo este verso adentrando meus olhos e chegando ao meu coração. Sentir o que o poeta sentiu, e realmente sentiu. Ao meu entender o êxtase do dia seguinte tornou-se tão saboroso quanto o próprio dia anterior que esteve nos braços da fogosa carne feminina. A química nua postava seu dia elucidado a noite anterior, e aquilo como o mesmo diz marcava o acordar de sentimentos dantes adormecidos. A carne Lúcia, traga sua carne ao meu encontro antes que meu corpo sai louco pelas ruas calorentas a te procurar. Caminha pelas ruas faz o corpo suar e em tua avidez beleza eu curto e encurto meu tempo para a rainha da noite que não teme o amor dos homens nus. Rainha da noite que sossega os mais ardentes desejos dos homens que em teus seios adormecem gélido do calor que irradiou os sôfregos do sulco sugado em tua boca de deusa com a força “afroditiana” de ser, que domina e ensina aos homens amarem e se entregarem a um corpo não tão frágil como afirmas os inúteis e mal amados poetas da noite.

(Lucimar Simon)

Um comentário:

  1. O desejo do outro... O desejo da carne... Simplesmente INTENSO!!

    adorei o texto!!!!

    bjinhus no sorriso....

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