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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Texto: POR HOJE É SÓ


POR HOJE É SÓ

Não quero mais falar de poetas ou coisas que liguem poesias e palavras atônitas. Quero apenas colorir meus quadrinhos infantis. Desenhar a aquarela da vida sem me preocupar em pintá-las de cores clássicas como verde e amarelo. Quero fugir de palavras difíceis e diferenciadas pelo meio acadêmico. Quero ser simples e respirar o ar que rodeia os campos já secos pelo atraso das chuvas. Quero olhar a paisagem e pensar quanto somos pequenos, sentir o cheiro do nada dentro do mundo. No fundo do posso quero pegar água, lavar os pratos e a beira da cerca com um pé na estaca admirar este mundo enquanto carretas lotadas de progresso passeiam pelo fundo de meu quintal. É que seja assim e POR HOJE É SÓ.

(Lucimar Simon)

2 comentários:

  1. Posso começar a dizer que texto é perfeito...que no desenvolver das palavras descreve a real necessidade de nós, meros mortais, de algo que se revela na simplicidade dos acontecimentos!!!

    bjinhus...e boa noite menino revelador de sonhos!

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  2. Di, As vezes nao queremos nada, nem mesmo dizer nada, mas sempre fica algo no ar, alguem vai notar e entender que ali tem um significado, isso é a realizaçao de quem escreve.

    beijo Di.

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