Texto: PASSADO QUE SEMPRE SE REPETE

PASSADO QUE SEMPRE SE REPETE

Como esquecer se você esta ainda tão presente, como não querer lembrar do teu sorriso que a tão pouca luz desenhou e, eu a vi caminhando em minha direção dizendo um simples oi. Não pode ser assim quando se nega, nem pode ser assim quando se assume, somos verdades dentro de nossos pensamentos, como negar isso? Não devo, não quero, não nego, não assumo, mas também não a deixo. Como poderia deixar, pois sempre que não penso nessa hipótese, algo, que eu nunca quis. Às vezes faço-me varias perguntas, e como tu bem sabes não as encontro nas suas respectivas respostas, elas quando surgem, são meio que contraditórias, e neste mar de idas e voltas somos vitimados a conviver um lúcido meio louco sentimento de modo a dizer que amar, não sei se posso, mas não quero deixar, deixar não quero. Então vamos viver querendo, nos remetendo ao passado e às vezes no presente, nunca faremos futuro porque não o sabemos e não o esperamos perfeito. Você consegue explicar? Eu não, eu não tenho palavras formadas para tamanha façanha poética. Para onde com tanta vontade de viver? Como com tanta vontade e querer? Querer vencer, sonhar o impossível, ser apoio do próprio ser e viver, viver querendo ludibriar seus próprios momentos num PASSADO QUE SEMPRE SE REPETE.

(Lucimar Simon)