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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Texto: SEMANA NACIONAL DE DOAÇÃO DE ORGÃOS

SEMANA NACIONAL DE DOAÇÃO DE ORGÃOS

Como você se sente quando faz uma boa ação? Feliz? É, eu também fico assim, e a maioria das pessoas também. Essa reação é inerente ao ser humano e ajudar ao próximo é algo muito gratificante. E se você pudesse ir um pouco além? Se você tivesse a oportunidade de salvar a vida de alguma pessoa? Gostou da idéia? Pois bem. Você foi contemplado. Você tem a oportunidade em suas mãos. Pense nisso!

Em geral os doadores são pacientes com morte encefálica em tratamento em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). A morte cerebral indica que, em poucas horas, o coração vai parar de bater, e caso a família do paciente autorize, a retirada dos órgãos é feita enquanto ainda há circulação sangüínea. Assim que um potencial doador é identificado, a entidade responsável pelos Transplantes é acionada. Por atuar como Central de Captação, Notificação e Distribuição de Órgãos, geralmente esta mesma entidade é responsável pela lista de espera dos receptores. Como a concretização do transplante depende de exames de compatibilidade entre doador e receptor, nem sempre o primeiro da fila será o eleito para a cirurgia.

No Brasil, os órgãos mais doados são as córneas e os rins. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2004 foram doados 5.419 córneas e 3.041 rins em transplantes pagos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Outras doações foram de: medula óssea (1.141), Fígado (807), Coração (192), Rim / Pâncreas (131), Pâncreas Isolado (44) e Pulmão (40). Do total de doações, 1.430 partiram de doadores cadáveres e 10.870 de doadores vivos. Pense nisso e faça a diferença.

A doação de órgãos no Brasil é regulamentada por lei desde 1997. De acordo com a legislação brasileira, dois tipos de doação são permitidos: doação de órgãos de doador vivo, se o doador for familiar até o 4º grau de parentesco; e doação de órgãos ou tecidos de doador falecido, determinada pela vontade dos familiares até o 2º grau de parentesco e mediante termo de autorização de doação. Portanto, para se tornar um doador é necessário conversar com a família e deixar claro o desejo. Não é preciso deixar nada por escrito, mas os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte. Pense nisso, e faça a diferença.

A doação de órgãos só é feita após a constatação de morte encefálica e se uma ou mais partes do corpo (órgãos ou tecidos) estiverem em condições de serem aproveitadas para transplantes. Para falar com as centrais estaduais de transplante, é só ligar para o Disque Transplante, pelo telefone 0800611997. A ligação é gratuita.

(Lucimar Simon)

2 comentários:

  1. Sem a menor sombra de duvida vc tocou num ponto muito importante, boa pedida e concordo com tudo que vc disse

    linda de mais

    Rose

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  2. Meu mano tu tens valores, e eu te apoio em tudo

    abraços

    J.K

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