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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Texto: COISAS DE UM SÁBADO Á TARDE, QUANDO BONS AMIGOS SE ENCONTRAM.

COISAS DE UM SÁBADO Á TARDE, QUANDO BONS AMIGOS SE ENCONTRAM.

Baseado em fatos reais, então lágrimas ao fim do texto não serão meras conhecidencias. Será puro sofrimento e dor, mas tudo vale a pena, nem que seja de lição para futuras gerações.

Boa leitura.

No fim de semana tive o prazer de participar de uma confraternização e uma comemoração de aniversário em família. A família em questão é de um colega de faculdade João Victor. Bem a família estava com muitos amigos, vizinhos, colegas de trabalho entre outros. Algumas das pessoas que ali se faziam presentes eu já os vira antes, pois eram também universitários ou amigos em comum com João Victor. Agora o mais interessante foi conhecer o pai de João Victor, gente boa, muito simpático só que tem um “problema”. (Ele é vascaíno) e é este vascaíno e uma conversa que tivemos eu, ele e um flamenguista vizinho e amigo dele que será a idéia central deste texto elaborado depois de 02 taças de vinho.

Como sabemos é de conhecimento de todos os flamenguistas e companhia que o Vasco da Gama está na segunda divisão do Campeonato Brasileiro (que coisa incrível?) mais bem convenhamos que não sou torcedor do Flamengo, de time nenhum e não tenho simpatia por nenhum outro muito menos pro “Vasco da Gama” time aqui em questão.

Ah não vou mais fazer rodeios vou direto ao assunto. Como sabemos “tudo tem uma explicação”, e vou tentar ser mais claro e objetivo o possível para explicar aqui qual foi a teoria que foi elaborada pelo Senhor João Menegueli que é pai do meu prezado amigo João Victor para explicar o motivo pelo qual o Vasco foi rebaixado para a segunda divisão.

Segundo Ele (Senhor João Menegueli) o Vasco já vinha querendo cair para a segunda divisão a mais de três campeonatos e não conseguia, porque dependia de resultados de times piores que ele. (Deus me livre de um time pior que o Vasco), Ele como bom torcedor que é disse que a arbitragem não colaborou com o time (a famosa “garfada”) não existiu quando precisavam e apareceu em momentos desfavoráveis.

Outro motivo é uma corrupção e os desvios de recursos ativamente da diretoria do Vasco, (concordo, futebol é uma máfia, uma máquina de lavar dinheiro e de enriquecer meninos das favelas), a diretoria deixou um rombo nos cofres do Vasco, e assim sem recursos para contratar bons jogadores fez uma péssima campanha nos últimos anos, inclusive em 2008.

Mas bem! E agora? O que foi citado e outras coisas levou o Vasco ao rebaixamento. Mais como o torcedor enxerga essa situação? Como o torcedor fica e se explica diante dessa situação? Bem! Outro torcedor, não sei, mas o (Senhor João Menegueli) pai do meu colega João Victor que também é vascaíno (tal pai, tal filho) elaborou uma “teoria brutal”, “fenomenal”, “coisa de boi” coisa que para elaborar tem que “ruminar” e pensar muito para chegar a essa conclusão, tem que “teatralizar” mas ele conseguiu, ele me convenceu e eu sair de la convicto que era possível essa situação “eu acreditei, e me solidarizei com ele nessa teoria, porque na verdade para você fazer uma argumentação defender uma idéia você mesmo precisa acreditar nela, acreditar no que você está dizendo é á base de tudo”.

A teoria conferia o seguinte: “O Vasco caiu para a segunda divisão porque ele quis, e para isso têm um propósito único que é se reerguer e ser campeão em 2010. Entendeu? Não? Eu explico. Segundo o Senhor João Menegueli, quando um time cai para a segunda divisão ele têm uma maior capitação de recursos e diminui o gasto com altos salários de jogadores famosos ou de destaques, além de novos patrocínios e outros benefícios. Logo com essa captação de recursos contratará um e montará um ótimo time de base que vence a série B e chega como destaque na série A no ano seguinte fazendo uma ótima campanha e sendo campeão neste mesmo ano. (Bem, acho que isso já aconteceu alguma vez na história, só não sei quando nem com quem). Mas tudo bem, se o Vasco segundo ele usar os 15 milhões que receberá por mês na contratação e preparação de uma equipe será em 2010 campeão fazendo com que os flamenguistas amarguem seu renascimento e triunfo glorioso”.

Eu acho que o Senhor João Menegueli deveria no mínimo ser conselheiro pessoal de Roberto Dinamite, porquê com esse otimismo e essa teoria quiçá o Vasco consegue mesmo sair do buraco que é a segunda divisão, coisa que pra ele (Senhor João Menegueli) é só um tempo ou um período de limpeza, de purificação da alma vascaína. Agora volto a repetir. Ele ganhou minha simpatia por essa “teoria” e mais vou torcer pelo Vasco dois anos consecutivos. Serio, sou vascaíno até 2010 quero sentir este gostinho do título de 2010.

História do CR Vasco da Gama[1]

O Clube de Regatas Vasco da Gama, fundado no então Distrito Federal, em 21 de agosto de 1898 e considerado de Utilidade Pública pela Lei nº 949, de 02 de junho de 1966, é uma Sociedade Civil, sem-fins lucrativos, com sede e foro na cidade Rio de Janeiro, caracterizando-se como entidade desportiva, recreativa, assistencial, educacional e filantrópica.O século XIX estava com os dias contados. Prudente de Morais, o terceiro presidente de nossa República, encerrava o seu mandato. O Rio de Janeiro, Distrito Federal, com pouco mais de 500 mil habitantes, era o lugar preferido de jovens que participavam de saraus e recitavam poesias. Nesse ambiente cultural, o remo era um dos únicos esportes com algum destaque na cidade. Aos domingos, uma pequena e educada multidão se agrupava nos arredores do Passeio Público e da Rua Santa Luzia para ver, nas águas limpas da Baía de Guanabara, competições entre os barcos de clubes e seus remadores. Nessa época, quatro jovens Henrique Ferreira Monteiro, Luís Antônio Rodrigues, José Alexandre de Avelar Rodrigues e Manuel Teixeira de Souza Júnior, cansados de viajar a Niterói para remar com barcos do Club Gragoatá, decidiram fundar uma agremiação de remo.

Depois de uma reunião na casa de um deles, à Rua Teófilo Otoni 90, o número de interessados aumentou, e os encontros foram transferidos para o Clube Recreativo Arcas Comercial (Rua São Pedro). A idéia era conseguir a adesão de caixeiros portugueses, que gostavam de esportes e não tinham dinheiro para o ciclismo, em voga na época. Chegara á hora da fundação. Com 62 sócios assinando presença, no dia 21 de agosto de 1898, no Clube Dramático Filhos de Talma (Rua da Saúde, 293) nascia um gigante chamado Club de Regatas Vasco da Gama. A reunião foi presidida por Gaspar de Castro, que convidou para secretariá-lo Virgílio Carvalho do Amaral e Henrique Teixeira Alegria, Francisco Gonçalves, o 1° presidente do Vasco.

Surge são Januário, o gigante da colina 1927. Diante de tanta discriminação, o Vasco iniciou uma campanha histórica de arrecadação de fundos entre associados e simpatizantes para a construção de um estádio à altura da grandeza do Clube. Na volta à Divisão dos principais times do Rio, em 1925, o Vasco fez boa campanha, 13 vitórias, três empates e duas derrotas, terminando em terceiro lugar. Em 1926, as camisas pretas chegaram ao vice-campeonato, ao vencerem 14 das 18 partidas disputadas. Mas os vascaínos estavam muito mais preocupados em realizar o sonho de um estádio do que com o Campeonato Carioca. O tempo provaria que eles estavam certos, nos anos seguintes à inauguração de São Januário, o Vasco construiria um império respeitável de títulos e ganharia projeção internacional.

Em pouco tempo, as contribuições de torcedores e simpatizantes somavam 685 contos e 895 mil réis. O dinheiro era suficiente para a aquisição de uma enorme área em São Cristóvão. Com o terreno comprado, o próximo passo seria ainda mais difícil: arrecadar aproximadamente dois mil contos de réis para a construção do estádio. Outra vez, a força do povo falou mais alta e, em pouco mais de um ano, as obras se iniciavam. Durante a construção surgiu uma pedra no caminho do Vasco. O presidente da República, Washington Luís, se negou a autorizar a importação de cimento belga - já utilizado na construção do Jockey Club, mesmo sabendo que o país ainda não dispunha do produto para obras dessa grandeza. Os construtores, então, acharam uma solução criativa, na mistura de cimento, areia e pedra britada. São Januário se tornaria não apenas um belo estádio, mas um marco na história da construção civil do país. Dez meses depois de lançada a pedra fundamental, o Estádio de São Januário era inaugurado em 21 de abril de 1927, com a presença de Washington Luís que, pouco tempo antes, havia dificultado a construção.

Era dia de festa e a parida inaugural do estádio. O time da casa recebeu o Santos, grande potência do futebol paulista àquela época, e foi derrotado por 5x3. O resultado negativo pouco importou. ( olha aqui uma coisa que nao é verdade, aqui ja está uma caracteristica dos vascaínos. desviar para uma coisa maior o fracasso de uma derrota. tudo bem eles sao bons de teorias, não é Senhor Joao?)O que ficou foi á nova realidade do clube. Até o ano de 1941, quando foi inaugurado o Pacaembu, em São Paulo, São Januário reinou absoluto por 14 anos como o maior e melhor estádio do Brasil. (aqui ja surgiu outra carcteristica que ficará mais evidente a partir dos anos 90 quando o time em questão emplaca uma longa sequencia de vice-campeonatos, rssrsrsrsrsr, tudo bem nada de mais o próprio Vasco Coutinho, não era almirante e sim Vice-Almirante que coisa antiga isso não?)

Mas o melhor de tudo isso foi que fiz novos amigos reforcei as amizades e de quebrar tomei muita cerveja e comi uma carne de primeira muito boa. Ah e na casa de vascaínos isso que é melhor, quer melhor? Faz outro e me convida.

Abraço João pai e João filho.

[1] http://www.netvasco.com.br/noticias/

(Lucimar Simon)

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