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segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Texto: REVEILLON HISTÓRIA E MOTIVAÇÕES

REVEILLON HISTÓRIA E MOTIVAÇÕES

Diferentes culturas sempre comemoraram a passagem do ano como um ritual festivo de representação do início de um novo ciclo de vida, novos acontecimentos, transformações e simbologia de renascimento. As primeiras comemorações tiveram início há cerca de 2 mil anos antes da era cristã, quando os antigos babilônios festejavam o recomeço do ciclo anual, época que coincidia, não casualmente, com o início da primavera no hemisfério norte e a plantação de novas safras. Portanto, o ritual de comemoração do Ano Novo teve uma origem intimamente ligada à natureza, aos ciclos celestes e lunares e à agricultura -daí a idéia de recomeço, preservada até os dias atuais. A comemoração do povo da Babilônia durava vários dias e equivaleria, hoje, ao dia 23 de março. Foram os romanos que, em 1582, determinaram a mudança da data para o dia 1° de janeiro, período no qual as nações cristãs adotaram ao calendário criado pelo Papa Gregório VIII.

Com o passar do tempo, o calendário gregoriano tornou-se quase universal e foi introduzido em países como a França, Itália, Espanha e Portugal. As inevitáveis promessas feitas em toda passagem de ano - tão comuns quanto não cumpridas - também fazem parte de uma antiga tradição babilônica: ao invés de prometerem levar uma dieta a sério, arrumar namorado ou parar de fumar, eles juravam devolver os equipamentos de agricultura emprestados de amigos.

Os gregos utilizavam um bebê como tradição simbólica do Ano Novo, desfilando com ele em homenagem a Dionísius, o deus do vinho. O ritual representava o espírito da fertilidade pelo renascimento anual desse deus. Foi só em 1885, na França, que se criou a palavra hoje popularizada “Reveillon”. Foi lá também que se utilizou pela primeira vez a expressão “fim de século”.Agora que você já sabe um pouco mais sobre o contexto histórico de surgimento desta grande data comemorativa de nosso calendário, aproveitamos para desejar a todos um ótimo fim de ano e um Feliz Ano Novo! Seja entre amigos ou familiares, com ceia ou sem ceia, na praia, pulando as sete ondas, de roupa branca e calcinha colorida, comendo lentilha ou semente de romã... não importa o tipo de comemoração, o importante é viver. Aguardamos todos vocês para mais um ano de muita cultura, conhecimento e comunicação.

Reveillon Perfeito 2009, Perfeito Reveillon (assim será)

Nos dias atuais o símbolo do fim de ano vem sofrendo transformações, neste período como quase em todos períodos de festas e feriados prolongados, inclusive o carnaval, a sensibilidade do corpo humano fica a flor da pele, á vontade de ter uma ótima companhia para as noites de festas aumentam muito, chegando em torno de 1000%, afinal como dizem a maioria dos jovens, e isso é tanto do sexo masculino quanto feminino fim de ano “Sozinho” só para Caetano Veloso, que solicitado como é para apresentações de fim ano duvido não emplacar no seu repertório esta linda música.

Ah! Mais, Caetano, Gilberto Gil, Roberto Carlos, Djavan, J Quest, Titãs, Barão Vermelho, Marisa Monte, Simone, etc. ou seja lá quem estiver no palco, isso não importa muito para estes “amantes” de fim de ano, o que importa é que suas intenções e emoções como diz Roberto Carlos que, “são tantas as emoções” e intenções, que o importante é que elas sejam embaladas por um ritmo frenético e alucinante de uma música, que ela seja o plano de fundo quando o “esbarrão” acontecer e os olhares se cruzarem marcando o inicio do que já foi citado nas linhas acima, que esta música continue, continue, continue.

É fim de ano Carol uma amiga da faculdade me convidou para passar a virada de ano na casa dela, apesar de gostar muito de Carol e termos feitos diversos trabalhos da universidade juntos eu nunca tinha ido á casa dela, mas bem, digamos que neste fim de semestre ficamos mais “apegados” sabe meio que literalmente apegados. Na verdade Carol é uma distração que eu tenho por ela se parecer muito com uma pessoa que eu era, eu era não eu sou muito afim, ah! Sei você agora quer saber o nome? Sei, quer mesmo saber? Gosto de você leitor e leitora, mas acho que você não pode saber tanto assim da minha vida. Rsrsrs.

Então, eram 19:00 Carol me ligara e perguntara se eu poderia chegar mais cedo a sua casa tinha umas dúvidas e queria minha opinião, não entro em detalhes mais sei o que ela queria, já a conhecia o suficiente para saber, tudo bem aconteceu para falar a verdade, isso mesmo que você pensou, e daí? Ela é uma mulher, atraente, linda, simpática têm bom gosto, o ambiente era favorável e desculpe, não poderia eu um reles mortal resistir tanto. E nem queria mesmo. Mas, na verdade realmente ele queria a presença de um homem para ajudar organizar as coisas, uma vez que estava sozinha em casa. Não vou perder tempo neste texto explicando que seus pais viajavam para o exterior. (Portugal, sonho da coroa mãe de Carol, depois fiquei sabendo que visitaram diversas cidades, Porto, Lisboa, Coimbra, etc.).

Voltando a festa, a casa, é bem localizada, próximo a uma bela praia do Estado, de veríamos os fogos na orla, melhor dizendo talvez ouviríamos, pois até meia noite muita bebida ia rolar, os amigos foram chegando, foram se servindo, As garotas uma mais bela que a outra, as amigas de Carol estavam em peso, todas lindas e prontas para arrasar. Os homens também, todos bem vestidos, sua maioria cumpriam a tradição vestindo o tradicional branco ou cor mais clara possível, eram todos amigos em comum, de trabalho, baladas, praias, esportes ou faculdades.

O som bumbado, bebida gelada, boa conversa, gatinhas aqui e ali, Carol dando atenção á galera o telefone toca, o telefone tocou, o telefone toca “putz grila”, número restrito, quem será? Atendo? Não atendo? Porra. Atendi, “feliz ano novo” diz a voz linda e meiga do outro lado linha, (se você curte uma emoção do passado que nunca passou, sabe do que estou falando). Era Luciana, era Luciana (verifique nome oculto no terceiro parágrafo deste texto).Então diz ela. “Te liguei mesmo só para desejar um feliz ano novo, e dizer que estou aqui em.....(lugar oculto) com minha família e meu noivo”.

Afasto-me do grupo, da festa, pergunto onde ela está, ela diz está com a família e seu noivo em uma cobertura na cidade, percebo que o lugar é a poucos metros de onde estou, quero ir encontrá-la, ela diz que não pode, mas não esconde a vontade de me ver também, neste momento sinto que queremos um ao outro, sinto sua voz tremula, meu coração dispara o desejo aumenta junta com uma vontade enorme de beijar aqueles lábios pelos quais sou fascinado, eu insisto ela reluta dizendo não poder sair de lá minhas chances aumentam porém sei que também tem vontade de estar comigo e só é impedida por um compromisso de cinco anos de namoro. Sua voz se perde em outra, ouço alguém chamar seu nome, ela diz ser sua prima que a convida ir buscar algo na rua ou coisa assim eu digo minha deixa , nossa chance, desça te espero na praia. A ligação termina sem resposta.

Pego uma bebida tomo em um só gole, atravesso a área de festa vou para a porta de saída, Carol interrompe meus passos, e pergunta aonde vou, digo que já volto. Desço as escadas atravesso a rua, sem mesmo olhar para o outro lado, o sinal estava ainda aberto. Chego á praia, olho para o prédio á frente, olho para a portaria vejo uma mulher saindo na rua, vestindo branco, um branco que ofusca meu olhar, está acompanhada, quem será? Não importa. Cabelos negros abaixo do ombro como me lembrava desde a primeira vez no segundo degrau daquela escada no nosso primeiro e único encontro.

Tento me conter para não ir ao seu encontro restá-me chamar sua atenção , mas como? Olho de lado e vejo, linda, a desejo com toda força do meu pensamento e todos os músculos do meu corpo, a quero com todas as letras, e apenas aquelas duas peças de roupa branca que usa para cobrir seu corpo. Elas atravessam a rua, chegam até mim. Eu choro, e a abraço. Ela diz ter pressa e não poder ficar, eu insisto, ela não pode, não por sua vontade, mas por seu compromisso. Eu a deixo, mas antes a beijo, a beijo, a beijo.

A Lua, toma conta do céu e testemunha esse momento, neste exato segundo ela se entrega e diz não querer mais viver uma coisa que não a realiza, a puxo a praia, a ver o Mar, declamo um poema, juras de amor, canto uma canção. Eu a abraço, a aperto contra o peito, a beijo, a beijo, ela se entrega, seu doce perfume se fora e dera lugar a um calor incontrolável, seus lábios molham meus lábios, e acompanham o tamanho do meu sentimento.

Toco seu corpo, em movimentos leves, a tenho neste momento sem gula, mas com vontade, sem força mas com desejo de um amante insaciável, de um virgem a beira da loucura, a beijo, a beijo, a toco, devagar, a beijo, a beijo, abraço, olho nos olhos, sinto o lampejar da paixão refletir nos meus, a beijo, a toco. Sinto teu corpo colado, sinto o calor do teu corpo, a maciez de tua pele e o volume d seus seios e pressionar em meu peito, espalho-me de desejo na areia, seu corpo se aconchega sobre o meu, a Lua presencia, o som, o som do mar, o som do mar nos embala, em movimentos leves e não tão rápidos. Olhando nos seus olhos, vejo prazer chegando, sinto teus frágeis músculos contraírem num êxtase completo. É seu desejo sendo saciado e meu sonho contemplado, é o prazer de dois amantes impedido de se amarem, a natureza testemunha, a natureza incita, a natureza nos deixa fazer paixão.

Tudo acontece numa silhueta de paixão, a Lua se vai, o Sol vêm, seus raios tocam meu rosto, ainda estou ao lado da fogueira, uma garrafa de bebida no chão, uma dúzia de outras garrafas numa sacola, olho para Mar, olho para a areia, olho para a calçada tão distante, não vejo quem procuro. Volto pra casa de Carol, tomo um banho. Sento no sofá a pensar. Que sonho, que sonho, que noite. Sonho? Ou realidade? Não quis pensar, ainda estava anestesiado pelo sentimento de outrora.

Já era tarde ouço vozes, convite á praia, levanto, olho no relógio 15:00, vou a calçada olho pra rua, relembro a noite num pequeno fleche-black, foi real? Foi real? Pergunto-me sem parar, chego á rua paro no sinal luz verde, amarela, vermelha, atravesso a rua olho para a direita, olho pra á esquerda, vejo Luciana em que passa por mim, vejo dentro dos seus olhos, ouço seu coração, sigo para a areia ela passa pelo portão, ela entra, entra e passa pelo meu coração.

Essa música é para você leitor (a) entender a situação deste jovem que vos relata estes fatos.

Seguindo no Trem Azul

Roupa Nova

Composição: Cleberson Horsth - Ronaldo Bastos

Confessar, sem medo de mentir
Que em você, encontrei inspiração
Para escrever
Você é pessoa que nem eu
Que sente amor
Mas não sabe muito bem como vai dizer
Te dou meu coração
Queria dar o mundo
Luar do meu sertão
Seguindo no trem azul
Toda vez que for assoviar
A cor do trem
É da cor que alguém fizer
E você sonhar
Não faz mal não ser compositor
Se o amor valeu
Eu empresto um verso meu
Pra você dizer
Só me dará prazer
Se viajar contigo
Até nascer o sol
Seguindo no trem azul
Vai lembrar de um cara como eu
Que sente amor
Mas não sabe muito bem
Como vai dizer
Só me dará prazer
Se viajar contigo
Até nascer o sol
Seguindo no trem azul

(Lucimar Simon)

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