Poesia... EM MEUS POEMAS

EM MEUS POEMAS

Eu me refiro ás coisas boas, as coisas belas, as coisas que me marcaram, entre essas coisas você está presente sabe disso, então a resposta é sim. Você sabe que faz parte de meus pensamentos, você sabe que faz parte de um momento em minha vida, você sabe o quanto, você me eleva, ao pensar que um dia isso pode acontecer, se você não faz questão de estar ai nas minhas poesias então a retiro dos textos mais não do coração, retiro você da minha vida, mais, não dos meus pensamentos.

Vou viajar, tentar esquecer, vou a um lugar onde me sinto com você, sem estar com você. Vou ao passado, vou voltar até aquele dia. Lembra aquela tarde de sábado? Aquele dia de verão quando a vi, em pé sobre o segundo degrau daquela escada? Naquele dia tive uma certeza. Eu não poderia ter você, mas eu a teria por aquele momento e transformaria este momento em algo eterno, por isso escrevo, por isso penso, por sonho, por isso lembro de ti.

Sabes agora o que tu fazes em meus poemas? Sabes agora porque relato estas coisas? Se ainda não sabes, disso tudo que eu disse e perguntei, é porque ainda está distante de tudo que sonhei, ainda está distante de meus sonhos, que ainda não estão prontos para se tornarem realidade.

Então deixo mais este se for para esclarecer, não sei, se for para complicar que seja, não vou deixar de existir, nem de lutar, não quero se sinta vitima de um alguém por quem não pode se amar esqueça-me se puderes, deixa-me se quiseres, fuja da minha vida, mas não se engane, não sairá nunca dos meus poemas e dos meus pensamentos.

Vire–se de lado na cama, finja eu não esta ali, não estarei mesmo, nem por um segundo deste mundo, porque se eu estivesse, estaria usurpando um lugar alheio, desejo-te em meu silêncio, quero-te em meu momento, não se deixa enganar a quem engana a mim mesmo, não sofro por você, sofro por esta vida, que me leva a sonhar em um dia te amar.

Esqueça-me, se puder e se quiser, eu também te esqueceria se pudesse, conteria o que sinto, se soubesse como, desculpe-me por esta insanidade, desculpe-me por estas verdades, vou fazer o tudo para reduzir isso ao nada, ao nada que afaste de mim e ao tudo que te aproxima do outro, o outro o encontre e seja feliz assim também serei, não o evite, faço-o sentir o que a vida a mim negou, leve-o ao paraíso, onde a lua contemplará, saberei que não posso AMAR, EU não posso AMAR.

(Lucimar Simon)