Texto: PREÂMBULO SOBRE ABSOLUTISMO

PREÂMBULO SOBRE ABSOLUTISMO

Este texto tem a intenção de criticar a abordagem didática de um assunto tão importante da Idade Moderna, logo sua função é de reflexionar a informação diante do ensino de história fazendo com que esse conteúdo atinja três princípios básico na didática. Conceituar, não é tudo numa aula, o professor tem que atingir todas as formas de conteúdo perante seus alunos, conceituando, com procedimentos e criando atitudes em seus alunos. Daí a importância da síntese destes conteúdos: conceitual, procedimental, e atitudinal, esta síntese vai garantir o sucesso das aulas.

“Absolutismo é o nome que se da ao regime político que aconteceu na Europa durante a Idade Moderna. Ele resultou de um longo processo histórico de centralização política que se iniciou no século XIII, ainda na Idade Média”.

Este é o conceito básico de Absolutismo expresso na maioria dos livros didáticos, salvo alguma mudança na ordem das palavras, temos estes mesmos argumentos, o que diremos logo não ser inventado ou transposto de algo irreal, mas sim elaborado de teorias mais complexas como obras de autores que dedicam volumes e mais volumes sobre este assunto. E isso sem esgotarem todas as fontes que fazem menção ao Absolutismo e suas influências no curso da História da Humanidade, bem como seus pensadores e idealizadores, reis imortalizados e filósofos defensores ou críticos ao Regime Absolutista.

Entre vários outros pontos de discordâncias temos o de que são afirmadas diversas datas para inicio do Absolutismo na Europa chegando á especulação de até séculos de diferença de um autor pelo outro, coisa que ocorre entre os grandes teóricos, também e os próprios escritores e professores de nível superior têm discordado de uma real data para iniciação do processo de formação dos Estados Absolutistas.

Os fatores questionáveis destes livros são os pequenos espaços dedicados a assuntos de vital importância para a preparação e formação intelectual de um aluno que no final do Ensino Médio buscará uma vaga nos bancos das Universidades publicas ou privadas de todo país, esta busca pode ser frustrada por falta de informação nas matérias pertinente a sua formação básica.

E ainda temos divergências em datas locais e outros pontos os quais não são aplicados os recursos ideais para uma boa apresentação do assunto Absolutismo e seu contexto mundial.
Geralmente os autores didáticos mencionam as maiores expressões em Estados, Pensadores e Reis participantes do processo denominado por eles como Absolutismo, logo nomes como, Maquiavel, Rousseau, Voltaire, Luís XIV, não deixam de ocupar espaços nestes livros e como Estados Absolutistas temos: França, Áustria, Bélgica, Espanha, Inglaterra e outros os quais, são com maior ou menor ênfases nas páginas didáticas, porém são sempre citados em todas as linhas escolares de nível médio no ensino de “História Geral”.

As abordagens são simples e pouco detalhadas relatam sempre um recorte superficial o qual deixa a desejar no entendimento do conteúdo num todo. Embora que pela analise realizada reconhece uma melhor colocação dos fatos e processos por parte dos autores: Jobson, José de Arruda e Piletti, Nelson em comparação no segundo lugar classificaria Cotrim, Gilberto, por uma observação aos sucessivos governos absolutos na Europa. E em terceiro lugar dos três avaliados estaria Ferreira, José Roberto Martins que possui um livro desatualizado com uma síntese pequena de áreas muito importantes sobre o Absolutismo no mundo.

Neste contexto encaixam-se todos os autores didáticos e suas respectivas obras, que como já citado podem variar em seu conteúdo apresentado e serem considerados “completos” nos grupos e padrões didáticos aceitos pelas redes escolares do Ensino Fundamental e Ensino Médio da rede pública Federal, Estadual e Municipal.

Referências Bibliográficas:

Jobson, José de Arruda e Piletti, Nelson Toda História: História Geral e História do Brasil. Volume único. São Paulo: Editora Ática, 2001.

Cotrim, Gilberto. História Global: Brasil e Geral. São Paulo: Editora Saraiva, 1999.

Ferreira, José Roberto Martins. História Martins. São Paulo: Editora FTD, 1997.

(Lucimar Simon)