O CÃO
O cão sarnento, caminhava pela
calçada... Caminhava troncho, porém, confiante, tentava passadas largas,
tentava, na esquina o da madame com ele se incomodava... Uma rosnada, uma olhada
firme, e o da madame calava, calava diante da fome, da magreza, da luta, do
sarnento... A fome era o divisor, era o marcador, com fome o sarnento, rosnava
mais alto, mais forte...
(Lucimar Simon)
Cão que ladra não morde, pensou o da madame...
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