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segunda-feira, 20 de abril de 2015

Texto: MEMÓRIAS INFANTIS

MEMÓRIAS INFANTIS

Por outros dias, outros tempos, outros lugares... O levar da carruagem é tão leve quanto leve são seus sonhos... Levados são os meninos futucando as vacas no curral, as porcas no chiqueiro, as cabras no pasto, as galinhas no galinheiro, e sim, depois de tudo, depois do banho, era a vez da filha do vizinho... Ainda me lembro... Daqueles peitinhos tipo mamão papaia, hóya, hóya, se não rolava nada subia o morro e soltava raia. Raia, a leve pluma dos sonhos e desejos infantis... A noitinha, descia, atrás da moita rolava o que hoje chamam de punheta, não era nada, apenas punheta e pensamentos desejosos de um corpo que crescia, inchava, ejaculava, assim acabava a baba do dia... O moleque sorria, o corpo tremia e o desejo era apenas por hoje saciado... Adeus infância, adeus menino punheteiro...

(Lucimar Simon)

2 comentários:

  1. Nossa minhas memórias infantis são bem mais inocentes, rsrsrsr....bjs

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    1. Ora, mas essas também são... Nada aí escapa a regra de inocência... não há pecados, nem transgressões onde quer que acreditamos que não haja... Rs.

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