CRONICANDO
"Tínhamos estado juntos na casa de Maria Alexandrina Cervantes até depois das três, quando ela mesma despachou os músicos e apagou as luzes do pátio de danças para que suas mulatas do prazer se deitassem sozinhas e descansassem. Fazia três dias com suas noites que trabalhavam sem repouso, atendendo primeiro secretamente os convidados de honra e, depois, à vontade, a portas escancaradas, com os que ficamos sem par com a festança do casamento". García Márquez, Crônica de uma morte anunciada.
(Lucimar Simon)
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