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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Texto: INSOLÊNCIA

INSOLÊNCIA

Ainda assim, o homem vive. Ainda assim, o cão sarnento na calçada continua sendo cão. Ainda assim, o homem vive. Ainda assim, o amanhecer acontecerá. Ainda assim, o homem vive. Ainda assim, a música dará razão. Ainda assim, o homem vive. Insolente condição que faz do homem, do cão, do amanhecer, da música engrenagens para sua própria sobrevivência. E segue, o amanhecer do homem que vive na calçada do cão sarnento que uiva a música sem razão. Ainda assim.

(Lucimar Simon)

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