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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Texto: PRESO A VELHOS FANTASMAS

PRESO A VELHOS FANTASMAS

Ainda olho para o espelho e penso coisas, ainda estou preso a fantasmas do passado, olho meu dia, minha noite e ainda sinto... Não sinto saudade, mais ainda sinto estar preso ao passado, ainda sinto-me menino, culpado, sinto medo, e arrego ao passado... Por quê? Não sei... Pensei em me tele portar para o futuro, mas já tinha gasto todas minhas fichas. Ainda estou preso a velhos fantasmas... Claro que sim, estou preso a velhos fantasmas. Não bebo, sem pensar, não penso sem beber, mas eu vivo... Ainda vivo preso a um passado... E o presente? Não existe... Eu ainda vivo no passado projetando-me para o futuro... Ainda tenho medo e ainda vivo preso ao meu passado, velhos fantasmas do passado...

(Lucimar Simon)

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