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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Texto: ADVERSIDADES

ADVERSIDADES

Bem sei que as "adversidades" são muitas e o tempo é curto, então devo aproveitá-lo aqui e dizer tudo ou ficar tão, mas tão mudo quanto o menino chorão que perdeu seu brinquedo novo. Quanto ao brilho no olhar, nem se conta por falta de medidas exatas, quanta beleza em uma só pessoa, sem falar na apropriação que nem devo fazer sobre a maturidade em uma mente e corpo tão jovem. Um belo olhar, um mover de gestos que encanta, um sorriso que estonteia, deleita e deita aos olhos dos homens e os deixa a meio improviso. Você a Dama, eu o Vagabundo, a Princesa e o Plebeu, e todos os outros opostos, todos os outros opostos ficam nos dias, nas noites, nos brilhos, nos lírios e delírios dos sonhos, dos sonhos que ainda não tive, das leituras poéticas de teus lábios que ainda não fiz. Fica em teus cabelos encaracolados, nas surpresas de um corpo envolto, mas não escondido, solto, mas não exposto, leve, lindo, quente só de olhar, tão quente que ferve meus olhos. São essas, são essas as adversidades entre mim e você.

(Lucimar Simon)

2 comentários:

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