Texto: FALANDO SOBRE FREYRE

FALANDO SOBRE FREYRE

Em História e Literatura desta semana segue o indiciarismo, agora com aprofuntamento em Gilberto Freyre, e sua grande obra, Casa Grande e Senzala. Então descobrir esta semana que Freyre descobriu o Brasil. Freyre em sua obra Casa Grande e Senzala, o proprio se compara a Cabral em seu feito de redescobrir, de inventar um Brasil para o mundo, redescobrir o Brasil de Freyre tornou-se algo muito exitante, uma experiência magnifica a qual pretendo devorar sem nenhum constrangimento. A identificação com as ideias não foi tão forte, quanto foi com sua própria definição. Freyre foi conservador, foi revolucionário, foi ambiguo, na sua maior ambiguidade real, Freyre foi homem, foi mulher, foi escravo, foi menino, foi cantiga, foi culinária, foi crenças, foi arquitetura, foi sexualidade, Freyre foi tudo isso e mais um pouco menos que eu mesmo possa imaginar. Se Freyre foi ambiguo, logo a ambiguidade é humana.

Gilberto de Mello Freyre (Recife, 15 de março de 1900 — Recife, 18 de julho de 1987) foi um sociólogo, antropólogo, historiador, escritor e pintor brasileiro, considerado um dos mais importantes sociólogos do século XX.

“Se me perguntarem quem sou eu, direi que nao sei classificar-me, não sei definir-me, sei que sou um eu, muito consciente de si proprio, mas esse eu não é um só, esse eu é um conjunto de eus. Uns que se harmonizam outros que se contradizem”... Gilberto de Mello Freyre.

(Lucimar Simon)