Texto: APENAS UMA INTERROGAÇÃO

APENAS UMA INTERROGAÇÃO

Vou tentar concluir este texto sem nenhuma interrogação. Quero chegar ao final e fazer apenas uma pergunta. Então devo mantê-lo na direção das afirmações que podem ser conexas ou desconexas, podem ter sentidos ou não, podem ser entendidas ou não, podem até não serem afirmações, mas afirmo: Não serão interrogações. Este texto terá apenas uma interrogação e não será também esta provocativa. Neste texto também não terá provocações. Na verdade acho que este texto não terá nem muito sentido, mas será um texto. Dizem que não sou adepto de muito responder e que prefiro perguntar. Dizem que sou cético, alguns não sabem por que escrevo. Outros dizem que sou romântico, outros nem dizem isso. Entre os mais aventureiros dizem eu ser radical. Alguns afirmam com certezas absolutas que busco um grande amor, que estou a leilão. Mas também há os que compreendem, os que não, há os que contribuem e os que não. Há os que pensam serem felizes, há os que não. Alguns pesam que sejam tudo, outros não. Outros já sabem que não. Isso tudo fica retorcido nos mais belos comentários que adoro ler. Se, são todas as verdades nós não queremos saber. Os comentários, eu apenas os leio e se possível os respondo. Ainda não teve a interrogação nem a provocação não me levem a serio, mas também não riam de tudo que digo. Eu sou tudo isso que pesam e mais um pouco menos feio, feliz, pobre, moleque, diabo, alegre, verdadeiro, mentiroso, etc.. Sou tudo isso e um pouco menos. E você?

(Lucimar Simon)