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domingo, 5 de junho de 2011

Texto: HISTÓRIA E LITERATURA E OS PARADIGMAS

HISTÓRIA E LITERATURA E OS PARADIGMAS

Estavamos entre paradigmas e mais paradigmas. “O núcleo do paradigma indiciário está alicerçado no princípio de que a realidade, pelo menos em certos aspectos, se apresenta opaca, mas existem certos pontos privilegiados os indícios que tornam possível decifrá-la. A principal questão metodológica apontada é a possibilidade de caminhos abertos pelo indiciarismo para a pesquisa histórica e a relação criativa e inteligente que se pode vislumbrar no ofício artesanal do historiador”. Como é? Como pode ser? Onde esta? Verdade? Mentira? Pode ser? Não pode ser? “O indiciarismo trabalha com indícios mudos, que não se prestam a formalizações, são imponderáveis. Trata-se de um método onde o faro, o golpe de vista, a intuição que pertence a todos os homens sem distinção e une estreitamente o animal homem às outras espécies animais ganha uma importância inusitada. Sua força está na concretude da experiência e sua fraqueza na incapacidade de servir-se do poderoso e terrível instrumento da abstração, tão caro à ciência moderna.” Um dos maiores ícones do indiciarismo é o autor de “O queijo e os vermes - Carlo Ginzburg. As reflexões em torno do método indiciário e do estilo do historiador Carlo Ginzburg foi o tema central das aulas menistradas na sexta e sabado respectivamente pela Doutora Marcia Rodrigues que é especialista em diversas areas inclusive em metodologia do metodo de pesquisa conhecido com “metodo inciciario”. E assim passamos as horas entre perguntas e respostas, entre videos e afirmaçoes, entre amigos e sorrisos, entre indicios e vestigios, entre entender e quer saber, entre a luz e as trevas, etudo mais, mais tudo. Literatura não é história: Em sentido amplo literatura é todo texto que expressa uma idéia por meio de palavras. Em sentido restrito, literatura é a arte do uso da palavra de forma individual e criativa que provoca uma emoção, um estranhamento, uma reflexão, uma apreensão de uma “realidade especial”. A história é uma narrativa que necessita de averiguação (verdade provável). A literatura não, por estar livre do compromisso com a verdade ou com a cientificidade da informação.

Obs. Este texto teve como base as informações dos slides apresentados pela Professora, Doutora Márcia Rodrigues, logo os textos entre aspas são apropriações dos mesmos.

Márcia B. F. Rodrigues: Profª Drª do Departamento de Ciências Sociais e do Mestrado de História Social das Relações Políticas da Universidade Federal do Espírito Santo.

(Lucimar Simon)

2 comentários:

  1. Um ótimo evento e bons temas para quem gosta.

    Saudades de ti meu amigão.

    Beijos e sucesso

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  2. Ei Raquel, que bom ter vc aqui, a vida ta uma correria só amiga, tenho tido muito pouco tempo pra dedicar ao blog, mas estamos sempre que der por aqui.

    grande beijo

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