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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Texto: UM SÚBITO REVELAR

UM SÚBITO REVELAR

Pela primeira vez sinto-me impotente diante de um texto. Mas eu o escrevo, escrevo para não responder, escrevo para não simplificar, escrevo para não revelar em mim nenhuma verdade que eu mesmo procuro não esconder, mas ao mesmo instante não a deixo a mostra, a pericia dos avaliadores cruéis. Por diversas vezes deparei-me com Cícero, Homero, Aristóteles, Maquiavel, Rousseau, Plutarco, Platão, Freud, porque não eu mesmo com minhas mirabolantes besteiras e grandes outros magnânimos da História, Filosofia e Arte. Mas nem o maior dos pensadores a mim deixou a pensar tanto, e este pensar não resulta em um só momento, ele se finda na madrugada que ainda não veio este pensar vai virar outros textos que refletirão um futuro presente. Pode não ser medo, nem coragem ao extremo, mas pode ser algo que fique sem resposta. Poderia esta ser tão simples? Sim, ou esmeradamente uma longa e demorada repetição de fatos que não responda nada. E assim ficam em ti e em mim as interrogações, porque, as respostas que em mim buscais não a têm, e inutilmente não eu as procuro.

(Lucimar Simon)

2 comentários:

  1. Não ter resposta é o queacontece com todos nós...acho que pior seria era não ter perguntas...

    Beijos, tenha um ótima semana...

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  2. Mesmo que não haja respotas que possamos sempre ser guiados pelas interrogações!!

    bjinhus...

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