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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Texto: AO AVESSO DE TUDO


AO AVESSO DE TUDO

Não, não gosto. Não quero, não deixo, batalho por toda liberdade do mundo, não quero que se sinta prisioneira de mim. Não quero molhar meu beijo por apenas teus desejos, não quero sentir o amargo dos desejos subtraídos por sonoros dígrafos ou por diversos encontros consonantais de palavras ambíguas. “Posse, agarro, cheguei, assalto, garrafa, entalo, empalo”, mas não me controle, não tente, não duvide, desligue o “time”, não espere aquecer, pois se ferver o caldo entorna, os ratos devoram, e os porões tomam conta com seu negro ardor de sentimentos dantes sublinhados por doces paixões. Hoje é assim, aqui, ali, agora, fuja, siga, são palavras de ordem que me fazem ao avesso de tudo. Assim, ao avesso de tudo, vou ali e já volto AO AVESSO DE TUDO.

(Lucimar Simon)

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