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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Texto: OLHOS DO ABISMO


OLHOS DO ABISMO

Odeio pensar na incapacidade, não na incapacidade por falta de condições, mas na incapacidade temporária, na incapacidade por tempo determinado, na incapacidade de ação por curtos ou longos momentos. Foi assim que me sentir ao ver aqueles olhos. Foi assim que me vi no reflexo daqueles olhos, olhando assim para dentro deles percebi que somos um nada dentro de um diferencial longínquo de classificação real. Não sei mais, não sei menos. Sair da frente do espelho. Caminhei a porta e retornei para um vácuo. Deitei em minha cama, olhei para o teto e adormeci pensando nos OLHOS DO ABISMO.

(Lucimar Simon)

3 comentários:

  1. Bom dia..Fiz um comentário em seu texto...Quando o enviei não deu certo eu acho q nao foi...e acabei perdendo..

    Mas também fiz uma postagem em meu blog do que eu havia te enviado como comentário...e o postei lá....espero que nao se importe...(vou lhe enviar em um outro comentario...para vc postar se quizer em seu texto...beijos

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  2. Oi meu amigo!
    Acorda menino!
    Vim da-lhe bom dia!rs

    Lindo texto Lu!
    Por vezes nos perdemos no abismo de nossos olhos mas é la bem no fundo dele que nos encontramos sempre!

    Beijao!

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  3. Podemos nos encontrar ou nos perder diante dos olhos... os olhos nos revelam o tudo e o nada na mesma proporção...depende de como nos encontramos naqueles olhos...
    Esse tudo nos revela a felicidade? E o nada nos revela o abismo? O que fazer quando não me vejo? Aonde buscar respostas? Quais serão minhas escolhas diante do que me foi revelado? Diante do que me foi oculto?
    Posso me perder para sempre diante dos olhos, posso me encontrar completamente diante dos olhos ou posso simplesmente adormecer em busca de um tudo e um nada que me levaram ao abismo dos meus sentimentos!!!

    bjinhus estalados no sorriso...

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