OUTRAS COISAS
Em algum lugar olhando para o teto, dividíamos um pequeno espaço em uma espreguiçadeira, pela janela alta observavam-se as estrelas e o céu, ouvindo música e tomando uma taça de vinho, ouvia-se também o som do mar embalando os corações. De repente tudo ficou diferente, a música, as vozes, o vento, os cheiros e ruídos da noite, nossos rostos e corpos. Tudo parecia mais leve, mais claro, mais sensível. Falamos coisas, fizemos planos para ontem, rimos dos absurdos, e ficamos ali dentro de um tempo que parecia suspenso, envolvidos por uma sensação de segurança e aconchego, de amor, de fraternidade, e assim ali, estávamos em busca de uma nova consciência. No fim da madrugada mais fria, os corpos se juntaram mais, se cobrem com uma manta e ali, assim vemos o nascer do sol, e ali assim vemos o nascer do dia. Veio à despedida, nada de palavras apenas olhares expressavam o prazer e marcava um novo encontro. Para que? Para apenas OUTRAS COISAS.
(Lucimar Simon)
Assuntos Acadêmicos, Poesias, Músicas, Textos Diversos, Análise Cotidiana, Contos, Reflexões, Piadas, Pensamentos, Devaneios, Estudo em Geral.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Um comentário:
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E desejava que o tempo parasse para que ficasse ali sem palavras ouvindo apenas a respiração e sentido o calor dos corpos!
ResponderExcluirbjinhus...saudades grande já!!!