JOGA A CHAVE MEU AMOR
Li em um livro escrito por Nelson Mota, “Com 16 anos me aventurei pela primeira vez no beco do joga a chave meu amor, uma ruazinha cheia de bares e inferninhos que ia da Rodolfo Dantas a Duvivier, assim chamada porque, diz a lenda, alguém uma noite gritou “joga a chave meu amor!”e morreu soterrado por toneladas de chaves era o lugar certo para ouvir a melhor música da cidade em 1960, se o porteiro e o Juizado de Menores deixassem”. Naquele tempo a turma era mais animada, era mais jovem, bebia mais, ria mais, tocava e cantava mais, embora não necessariamente melhor e em mais lugares. Praticamente em qualquer lugar. Onde houvesse um cantinho, um violão e alguém disposto a ouvir, haveria um bossa-novista militante de violão na mão em missão de catequese. Se houvesse um uisquezinho melhor ainda. Boemia, boemia completa boemia. Evita, grande nossa bossa, nossa boemia.
(Lucimar Simon)
O texto entre aspas foi extraído da obra referenciada a baixo.
MOTTA, Nelson. Noites Tropicais: solos, improvisos e memórias musicais. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
Assuntos Acadêmicos, Poesias, Músicas, Textos Diversos, Análise Cotidiana, Contos, Reflexões, Piadas, Pensamentos, Devaneios, Estudo em Geral.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
8 comentários:
Após a leitura do texto poste um comentário se quiser.
Ficarei muito feliz em saber que você leu e algo de importante foi acrescentado a sua vida e pensamento. Sim, outra coisa. Respostas aos comentários serão dadas aqui, se estes forem pertinentes ou necessarios dos mesmos. Por tanto volte após seu comentario. Volte sempre a casa é sua é nossa é de quem vier.
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Esse rapaz não imaginava que cairiam tantas chaves ou fez isso intencional?
ResponderExcluir"Naquele tempo a turma era mais animada, era mais jovem, bebia mais, ria mais, tocava e cantava mais,[...]"
Esse trecho me fez refletir sobre os jovens de hoje...será que antes os jovens aproveitavam melhor momento? Qual a diferença dos jovens daquele tempo para os de hoje?
Acredito que a diferença dos jovens se encontre principalmente em cada escolha.
"Onde houvesse um cantinho, um violão e alguém disposto a ouvir[...]"
Não que hoje não se veja por aí um violão e alguem disposto a auvir, mas encontra-se cada vez mais raro jovens dispostos a viver e aproveitar a simplicidade dos grandes momentos.
PS1: não sei se o que eu escrevi aqui faz algum sentido, mas foi o que me veio em mente. acho que é porque vivo constantemente com jovens e observando suas escolha. Então levei a reflexão dessa maneira.
PS2: respondi seu comentario no blog depois passa lá para ver.
bjinhus...
Olá,
ResponderExcluirvim conhecer o seu blog pq gostei do seu comentário no blog da Diana
ai em cima...
(Vc é virginiano como eu, sou do dia 7/9 e vc?)
Bem,
Muito interessante o seu comentário lá e acho que vc está certo.
As mulheres idealizam muito (nisso eu me incluo, afinal sou mulher :))
Reclamam muito (nisso eu tento me controlar..rs)
E os homens só querem ser compreendidos...
:)
Adorei o seu blog
o seu post
a abordagem sobre o trecho do livro
os jovens de hoje acho que vivem menos, vivem na internet, dentro de casa, namoram pela web cam (coisa mais comer bala com papel que eu já vi) já namorei assim uma vez ( o meu atual marido) mas nem aguentei muito tempo, tivemos que nos conhecer e fazer a coisa ao vivo e em cores...
Acho que falta romantismo (essa coisa de ficar banaliza as relações) ninguém é de ninguém e todo mundo acaba só, uma solidão acompanhada entende?
Bem, acho que vou parar de falar neh
XD
Vou te seguir pq adorei vc e agora o seu blog
Q vc tenha uma linda tarde
Beijos na alma!
Di, sempre bom ter vc e suas belas observaçoes por aqui, este espaço muito se fortalece com sua visita e seus pertinentes comentarios. e sim os jovens estao mudando muito mais, hoje coisa rara um violao numa roda de amigos. mas fazer o que como diz bem, Sergio Sampaio, "Em que tempo eu fui mais feliz?".
ResponderExcluirbeijos
Gaby Jovem, senhorita/senhora, sim sou virginiano, 19/09. Sobre o comentario, no texto muito bem recortado pela Diana, ele me fez pensar e reforçar uma coisa que sempre pensei sobre homens e mulheres, ambos somos muito individualistas quando se fala de relacionamento a dois, mas ai o texto veio a calhar e percebi que somos o que os outros pensam que somos, e nao o que somos ou pensamos ser. (nossa, exagerei). porem viver um amor quando ele existe, nao sei, se se pode existir fronteiras, ixxiiii, falei em amor diretamente, vou ficar aqui antes que me complico. srsrsrsr.
ResponderExcluirMas, quanto ao estar aqui achei otimo, e ja percebi que vc vai abrilhantar este nosso espaço aqui.
Seja bem vinda e claro vou passear por la tbm.
Grande beijo
Nossa lenda!
ResponderExcluirSera que os jovens daquela epoca eram mesmo mais animados!?
Acredito ate que fossem por poderem sair mais a vontade pelo fato de menos perigo nas ruas, é o que se dizem por aí..
Quanto ao violao sou suspeita pra falar.vivo agarrada a um desde bem menina e hoje ainda tenho uma turminha saudavel embora e nao curta tanto a bossa nova mas uns bons roks isso sai!ah e como! rsrs
Beijos Lu!
Lu, sera que eramos mais felizes? onde , em qual tempo seriamos mais felizes? questao de pensar ne? mas vamos deixar isso pra outro tempo ne?
ResponderExcluirbeijos.
Cade meu comentario???
ResponderExcluir:(
Val, vc o fez? nao sei nao apareceu aqui nao.
ResponderExcluirbeijos