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terça-feira, 15 de junho de 2010

Texto: O ESTRONDO E A ALEGRIA

O ESTRONDO E A ALEGRIA

As coisas fazem sentido mesmo parecendo não fazer, foi assim que aconteceu: estávamos no meio de um seminário muito “interessante”, falávamos e discutíamos sobre pobreza, escolas, políticas publicas, metodologias, professores, comunidades, sexo, violência, drogas, etc., etc., e tal. Foi assim nos últimos dez minutos um estrondo, e luz se apaga, em plena 21h20min da noite, Universidade Federal do Espírito Santo às escuras. E nos corredores os alunos davam gritos de ordem: “morte aos pedagogos”, “morte aos pedagogos”. Vamos bombardear o ICIV, o Centro de Educação e todos os pedagogos. Muitos risos, meninas acanhadas, nem tanto, garotos espertos, nem tanto, carros em disparadas. Um momento às escuras, um momento sem controle. “Ninguém é de ninguém”, gritavam em auto e bom som. E assim caminhávamos para o ponto de ônibus, vislumbrando O ESTRONDO E A ALEGRIA.

(Lucimar Simon)

3 comentários:

  1. Lu até imagino a confusão...bom quando acontece esses estrondos na aula que você não suporta!
    (ops...que meus alunos não vejam isso! rsrsrsr)

    bjinhus...

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  2. Coisa de louco, adorei a bagunça, e claro tbm dei meus gritos de ordem.

    beijos

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  3. Quem não gosta de uma bagunça de vez em quando???
    Preciso ir pra lá logo, logo...

    Beijos.

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