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quarta-feira, 10 de março de 2010

Texto: O CHORO DO POETA

O CHORO DO POETA

“Tudo é ilusão, a ilusão do pensamento, a do sentimento, a da vontade. Tudo é criação, e toda criação é ilusão. Criar é mentir. Nunca podemos deixar de criar, por isso nunca podemos deixar de mentir”. Estas são afirmativas que lembram o sempre verso, “O poeta é um fingidor”. (Fernando Pessoa)

Nada melhor que começar um texto citando um ídolo, nada melhor que ser fã de um personalidade como Fernando Pessoa. Poeta que não deixava se abater, se abalar, poeta que não negava a loucura, sempre presente a sua espreita, poeta que não negava sua indecisão, sua ambigüidade de pensamento e suas desastradas aventuras poéticas. A loucura move tudo!

O CHORO DO POETA

O choro do poeta acontece quando ele se realiza, o choro do poeta acontece quando ele se frustra com sua realidade, o choro do poeta acontece quando ele se limita, se bloqueia automaticamente sem o perdão do seu intimo lírico. Mas o que o permite chorar? O que o permite fazer esse conflito, conflitante que queima tanto corpos quanto almas, o que fazer quando se protege ao máximo uma casca chamada Corpo e se esquece da essência chamada Alma? Quando a Alma se fere o poeta chora, tudo se segue e nada para, ninguém para, para saber e presenciar em palavras ou sons O CHORO DO POETA.

(Lucimar Simon)

3 comentários:

  1. O choro limpa a alma, alivia os sentimentos, do poeta se transforma em poesia, na mistura da ilusão que evidenciou suas lágrimas!

    Um abraço Lucimar!

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  2. Ju, obrigado pelo comentario adoro ter vc por aqui sempre, beijos

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  3. E quando o poeta chora que ele faz os mais lindos poemas, pois eles vem da alma....
    Beijos.

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