Texto: AS COISAS ACONTECEM II (DEVANEIOS)

AS COISAS ACONTECEM II (DEVANEIOS)

Muito interessante como as coisas acontecem, muito interessante como as coisas se desenvolvem, não se pode medir a intensidade ou sim pode, mas não com precisão, não, não esperava por algo e este algo aconteceu. Uma viagem, um momento, uma coisa, uma coisa, um ar rarefeito, uma estrada montanhosa um lugar belíssimo, uma encantadora paisagem, esplendido, esplendido. As coisas acontecem, as coisas acontecem, sim as coisas acontecem quando menos se espera.

Não, não vou negar o frio tomou conta da barriga, as mãos ficaram frias, e o olhar procurava, procurava e encontram as águas verdes nas montanhas, águas verdes em teus verdes olhos. Imagine, imagine se for capaz, aliar-se uma simpatia há um belo sorriso e estes dois embaralhados entre dois olhos esmeraldamente verdes. Sim foi verdade. Foi assim, uma viagem, um dia, um momento real, quero momentos reais. Momentos reais, reais de toques, de emoções reais, de olhares reais, encontros dos lábios reais.

Tudo bem se ao final desta leitura não compreenderes este texto, afinal hoje essa foi à intenção. A realidade tomou conta, mas a fantasia não perdeu seu espaço. Fantasiar ainda é o forte do poeta, que bravamente galga os espaços vazios. É o poeta que transfere e transita pelos espaços reais e imaginários, preenchendo lacunas e deixando seu modo de ver, sentir, querer, ter e viver as coisas nas entrelinhas da vida. Nas entrelinhas da vida AS COISAS ACONTECEM.

(Lucimar Simon)