Texto: TIMIDEZ REVELADA

TIMIDEZ REVELADA

Quantas palavras são desperdiçadas nos nossos dias? Quantas dessas são levadas ao inconsciente para uma verificação automática do cérebro antes de serem deferidas da boca para fora? Esta bem. Não é sobre palavras e verbetes que venho elaborar este texto. Este tem a função de confirmar algo que eu já sabia quando a ti prenunciei a primeira expressão verbal.

Ah foi simples, que és uma bela flor de um jardim bem cultivado eu já sabia, que és uma estrela iluminada pelo sol e por todos os holofotes também já sabia, daí me vem essa imagem e a combinação de um sorriso gracioso, um rosto angelical, acompanhado de sublime nuança de paixão, e um brilho inigualável nos olhos que posso dizer serenos, mas de um relance quase que sobrenatural, que faz até os, mas astutos mestres se prenderem a eles.

Fechando este ciclo vem uma palavra explicável, mas só quando se estar frente a frente com a pessoa que a revela, e foi assim frente a frente, que veio o primeiro sorriso, o primeiro olhar, e todo o conjunto de movimentos que caracterizam e embelezam teu ser. Foi assim que surgiu uma timidez revelada, bochecha rosada, sorriso meio entreaberto, um certo desconforto ao receber o elogio, mas nunca uma negação deste.

A sua timidez hoje revelada lançará você ao mundo, ao mundo dos sonhos, ao mundo real, ao mundo do amor, e é no mundo do amor que essa timidez translucidará toda sua verdade amorosa, afetiva, real, imaginaria, porque são nos campos amorosos que os tímidos obtém seus maiores êxitos. “Deixe a timidez para o amor”.

(Lucimar Simon)