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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Texto: TODA REGRA TEM SUA EXCEÇÃO

TODA REGRA TEM SUA EXCEÇÃO

Esta homenagem é para um dos poetas e contistas mais bem aventurados do mundo, ele com sua irreverência e descontração sempre soube utilizar bem as palavras satirizando, criticando, emocionando e colaborando com a formação da historia critica, social e cultural brasileira falo do grande e iluminado Luís Fernando Veríssimo.

E também agradeço a Lucia Helena pessoinha linda e muito amiga deste que aqui vos escreve. Lucia Helena que bom que esta de volta, sua luz clareia caminhos beijos.

Conto 1

Era uma vez uma linda moça que perguntou a um lindo rapaz:
- Você quer casar comigo?

Ele respondeu: NÃO!

E a moça viveu feliz para sempre, foi viajar, fez compras, conheceu muitos outros rapazes, visitou muitos lugares, foi morar na praia, comprou outro carro, mobiliou sua casa, sempre estava sorrindo e de bom humor, nunca lhe faltava nada, bebia cerveja com as amigas sempre que estava com vontade e ninguém mandava nela.

O rapaz ficou barrigudo, careca, o pinto caiu, a bunda murchou, ficou sozinho e pobre, pois não se constrói nada sem uma MULHER.

(Luís Fernando Veríssimo)

Conto 2

Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa independente e cheia de auto-estima que, enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as conformidades ecológicas, se deparou com uma rã.
Então, a rã pulou para o seu colo e disse:

Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Mas uma bruxa má lançou-me um encanto e eu transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir um lar feliz no teu lindo castelo. A minha mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavaria as minhas roupas, criarias os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre...

E então, naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã a sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava:

- Nem FO-DEN-DO

(Luís Fernando Veríssimo)

(Lucimar Simon)

3 comentários:

  1. òtima homenagem...eu tb gosto muito das cronicas do Luiz....
    Beijos Lu...

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  2. Homenagem... Legal...
    Amei !

    Bjs

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  3. Que legal tbma adoro Verissimo ele é tudo que vc falou e mais um pouco

    beijos Rose

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