Páginas

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Texto: OS TRÊS PORQUINHOS

OS TRÊS PORQUINHOS

Introdução

De uma meneira humurada quero fazer aqui também mostrar um momento de solidariedade as pessoas que estão sofrendo com a alarmante preocupação do avanço da chamada “gripe suína”, agora classificada como: “Influenzavirus A H1N1”, nome cientifico dado para classificar o vírus que assola e amedronta a humanidade nos dias atuais. Conforme anuciam frequentemente os governos a situação esta sendo controlada e cada país aplica suas medidas cabíveis ao controle da epidemia. Sabemos que os impactos não serão apenas nas perdas humanas, mas também na economia dos paises.

A engenharia de alimentos e médicos vem orientando os seres humanos a moderar no consumo de carnes no geral e da suínas devido ao colesterol, o lobo mau deve ter seu habitat respeitado por causa do risco de extinção da espécie. No mundo contemporaneo a mudança é constante e não podemos mais pensar sempre na mesmice. Tudo evoluiu e os acontecimentos do passado estão ai para fazer seu papel na formação do moral da história porque nos dias de hoje, vivemos com paradigmas totalmentes incertos.

Todos conhecem, dos contos tradicionais, a história clássica dos Três porquinhos onde as imagens desses porquinhos é vista como os porquinhos bonzinhos e a figura do Lobo mal que come os porquinhos. Como todo conto desse tipo, a mensagem por trás do texto é sempre utilizada para classificar o Lobo como mal e os porquinhos, divididos em três estágios do mais ingenuo e infantil, que constroi a casa de palha, passando pelo do meio.. que ja constroi de madeira e o mais esperto que constroi sua casa de tijolos, a prova de Lobo.

OS TRÊS PORQUINHOS

Numa bonita casa de campo viviam 3 porquinhos: Prático, Heitor e Cícero. Quando não iam à escola, ficavam a brincar felizes despreocupados no campo. Ao escurecer, voltavam cansados e satisfeitos. Em casa esperava-os a sua avozinha, que lhes preparava grandes bolos com natas de morango. Um dia, Cícero, o mais pequeno, propôs: Agora que já somos grandes, podemos construir uma casa só para nós e viver sozinhos! Cada um construirá a sua, a seu gosto. Cícero não se queria cansar muito, pelo que considerou que bastariam uns tantos ramos e um pouco de palha entrançada para construir uma cabaninha fresca e confortável.


Heitor, pelo contrário, pensou que uma cabana de madeira seria suficientemente confortável e resistente e não teria de trabalhar demasiado para a construir. Prático queria uma casinha como a da avozinha. Por isso, carregou o carrinho de mão várias vezes com tijolos e cimento e pôs-se a trabalhar com muito afinco. Assim estarei resguardado do lobo, que de vez em quando saía do bosque. De fato, veio o lobo e bateu na casinha de palha: Truz! Truz! Truz! Quem é? Perguntou Cícero. Um amigo… abre! respondeu o lobo lambendo-se. Não! És o lobo mau e não vou abrir a porta! Rosnou o lobo rangendo os dentes. Vê então como abro a tua porta! E de um sopro varreu a cabaninha fazendo rolar para bem longe o porquinho. Enquanto Cícero escapava, o lobo foi bater á porta de Heitor. Também não quis abrir, mas um par de sopros foram suficientes para destruir a sua casinha.

Muito esfomeado, lobão bateu a porta do terceiro porquinho Respondeu-lhe o porquinho não vou abrir. Desta vez, o lobo soprou e soprou muitas vezes, mas a casinha, construída com cimento e tijolos era demasiado sólida até para ele. Por fim, o lobo mau ficou sem forças. Aborrecido, levantou o punho, ameaçando: Por agora, deixo-te …mas depressa voltarei! E vou-te comer de uma só vez. Quando se fez noite o lobo voltou. Prático ouviu-o a trepar pelo algeroz para subir até ao telhado da casa.

Enquanto se metia pela chaminé, o lobo lambia-se já pensando no jantar à base de porquinho assado. Mas prático, que tinha uma panela de sopa ao lume, atiçou a chama com toda a lenha que tinha. O lobo já estava a meio caminho Quando começou a cheirar a queimado: era a sua cauda que começava a chamuscar! Saiu pela chaminé e desapareceu uivando. No dia seguinte, enquanto o pobre lobo, com a cauda entre as patas, continuava a fugir para o mais longe possível, a povoação celebrava a valentia do porquinho sábio e o retorno à tranquilidade.

(Lucimar Simon)

8 comentários:

  1. È parece que você esta com toda disposição,acabei de comentar no texto anterior e você
    já me apareceu com este misto de conto infantil e a realidade do medo, que parece estar contaminado mais que a tal gripe!
    Saúde,e que esta sua disposição continue, para o nosso bem!
    Abraços Garoto!

    ResponderExcluir
  2. Tambêm quero uma casinha assim, forte e resistente p me fechar pelo lado de dentro e la ficar........

    ResponderExcluir
  3. Este é o Lucimar Simon, carmba essa forma de chamar para realidade foi otima. uzar um conto de fadas tao conhecido para expor este problema foi uma sacada de mestre... parabens...

    Beijos Rose

    ResponderExcluir
  4. Bem a Rose falou agora é minha vez. aqui ela nao deixou eu comentar outro dia... mas vc sabe que na escola eu sempre ouvia falar do lobo mau e dos porquinhos nossa relembrar isso foi de mais... porem o mais importante é o pano de fundo ne? esse "doença" que ta deixando a gente com medo, e nem lobo mau quer comer porquinhos mais. rsrsrsrsr adorei seu texto. otimo modo de dizer e chamar a atençao...

    beijos Claudinha

    ResponderExcluir
  5. Sem comentarios, caramba... mais uma vez no cerne da questao vc tocou de uma maneira muito especial...é essa criatividade de exposiçao que me chama atençao em vc... Abraço J.K

    ResponderExcluir
  6. A CADA DIA Q SE PASSA A VIDA SE FAZ MAIS DIFICIL DE SER VIVIDA...E A CULPA É DE QUEM? NÃO QUERO NEM PENSAR ...QUERO MAIS QUE UMA CASINHA FORTE E RESISTENTE QUERO VOLTAR É PARA O UTERO QUENTINHO DA MINHA MÃE..


    Parabens otima analogia.

    ResponderExcluir

Após a leitura do texto poste um comentário se quiser.
Ficarei muito feliz em saber que você leu e algo de importante foi acrescentado a sua vida e pensamento. Sim, outra coisa. Respostas aos comentários serão dadas aqui, se estes forem pertinentes ou necessarios dos mesmos. Por tanto volte após seu comentario. Volte sempre a casa é sua é nossa é de quem vier.