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sábado, 21 de fevereiro de 2009

Texto: O MAL DO HOMEM II

O MAL DO HOMEM II

Talvez o mal do homem seja “acreditar”, mas se não se pode acreditar numa coisa porque existir? O mal do homem pode ser “querer”, mas se não se pode querer uma coisa porque existir? Ainda acredita-se que o mal do homem está no “falar”, mas se não se pode falar porque existir? Se eu perguntasse ao homem onde está concentrado teu mal? Ele dentro de seu ser responderia que; seu mal está no “existir”.

Então as palavras (acreditar, querer, falar, existir) são pedras angulares na posição de vida do homem, sua magnitude está centrada em palavras que o coloca em diferencial dos animais ou o difere de outros homens no espaço que ocupa. Seu modo de expressão e as palavras que de sua expressividade lhe cabe dar um significado real a sua existência.

A defesa da palavra tem sido sua maior luta e fazer ser ouvida a segunda maior e ser compreendido e terceira maior e receber o retorno a quarta maior, mas não continuando a enumeração vou apenas terminando este texto defendo o direito do homem utilizar as palavras, pois sem as mesmas os próprios acreditam não precisar existir.

Ah! São dias de carnaval, homens comuniquem-se saiam ás ruas, buscam sua liberdade de expressão, use as palavras que considera as chaves, abre portas, abre caminhos, abre vidas. Defenda essas palavras com garra e vontade, as diga em pé de ouvido ou bem alto, as sussurre se for o caso, mas não, não as deixe de dizer, não as suprima na garganta, porque pior que ter o direito negado de falar é não ter coragem ou condição própria de falar aquilo que deseja.

(Lucimar Simon)

Um comentário:

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