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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Texto: FRAGUIMENTOS

FRAGUIMENTOS

A especificidade é um anel angular que o poeta carrega no bolso e só se encontra com seu dedo quando chegam próximo do destino amado, não posso afirmar no poeta um ser individual ou infiel. Afinal seria eu um preconceituoso? Só falar de amor e não de dor? Só falar de futuro e não de passado.

Por isso gosto de estar com você, quando meu coração partir em mil pedaços, vou juntar os fragmentos e formar um texto, pois tu sabes que não detenho toda força que expresso, apenas luto para não demonstrar minha maior fraqueza, tu sabes que estamos ligados por algo maior que desejos carnais.

Talvez esse tenha sido meu maior erro dizer o quanto me sentia bem próximo a você. A vida nos permite essa ilusão, ela nós oferece as coisas mais não permite que desfrutem em plena saciedade. Ah! Vá se ferrar vida bandida, porque me destes o mel, se o sabor era de fel, o mais puro amargor da solidão.

Não quero viver escondido desta prova de amor, não quero continuar neste caminho, se o mesmo tem fim e tão próximo o vejo. Leva-me oh vida a outro caminho. Quero tocar em rosas, flores que contenha grandes espinhos, e quando meu coração sangrar pelas 70x7 sei que estarei pronto para ti assumir em minha plenitude devassa, solidão.

Vou a Grécia Antiga buscar verdades, os homens amavam mais naquele tempo em que montar cavalos e empunhar uma espada era coisa de honra, coisas honradas, mas oh verdade porque não chegas a mim se hoje tu não andas mais a cavalo? Oh verdade que tu me enganas, desvia teu brilho e novamente me perco em meu “eu” infinitamente desconfortável no pelo de um pangaré. AMOR E VERDADE, CORAÇÃO PARTIDO.

(Lucimar Simon)

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