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terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Texto: FORA OU DENTRO DO SISTEMA?

FORA OU DENTRO DO SISTEMA?

A substituição do homem por maquinas é freqüentemente irredutível. Isso vem gerando o que chamamos de colapso do sistema. Vejamos um exemplo simples. A situação dos grandes bancos, que movimentam bilhões a cada ano sem sequer ter esse valor em sua fundação. Taxas abusivas são cobradas por serviços que deveriam ser feitos por humanos e são feitos por uma maquina.

A manutenção de uma conta salário é cobrada por um valor de 8,50 por mês e este é debitado na hora em que o dinheiro “cai” na conta. Ah se você quiser nesta conta ter acesso a outros serviços tipo debito e créditos em compras em lojas e outros departamentos é acrescido mais 8,50, que você pagara, tendo ou não dinheiro em sua conta coisa que se não tiver dinheiro você entra em débito com o banco, que não fecha a conta mais te deixa com a divida ativa e crescente ate entrar novamente valores na conta e serem cobrados com juros.

Sendo assim como anda os níveis de emprego no país? E essa tal de empregabilidade como se explica para o povo essa coisa? E essa ausência de funções ou uso de maquinas para substituição do trabalho humano em diversas áreas de trabalhos.

Segue neste texto explicações simples sobre empregabilidade.

Empregabilidade é um programa relacionado com o trabalho voltado especificamente para a conquista, manutenção e reconquista de emprego. Em termos de conquista destacamos a importância do sistema de Estágio, certamente o mecanismo mais eficaz que dispomos para ingresso no mercado de trabalho. Coisa muito difícil de se afirmar neste mundo competitivo.
A tendência atual é incorporar a atividade remunerada à qualidade de vida, assegurando o prazer de trabalhar em um ambiente agradável, no ritmo individualizado, com a segurança desejável, de tal forma que desapareça o desejo de aposentadoria e o trabalho seja parte integrante da vida. Trabalhar quando se quer, onde se quer, com quem se quer, fazendo o que se quer é a perspectiva que se abre dando ao trabalho uma dimensão lúdica e prazerosa. Práticas convencionais precisam ser revistas. Conflitos institucionalizados precisam ser esquecidos.

Estruturas rígidas precisam ser flexibilizadas. Novas formas de relacionamento devem ser adotadas. Sistemas de seleção reformulados. Vinculações alternativas devem ser praticadas. Discursos ideológicos devem ser esquecidos. A realidade está rapidamente sendo modificada, e o emprego não é mais o emprego seguro, até a aposentadoria, com inserção num quadro de cargos e salários, pois tudo isso está acabando e para muitos já acabou.

Qual será o significado correto do termo "empregabilidade"? Por que será que existe um grande número de profissionais disponíveis no mercado e não se consegue encontrar com facilidade o mais qualificado para preencher uma determinada posição de trabalho?

Talvez a resposta esteja na capacidade de adequação ao novo mercado de trabalho ou no questionamento de como garantir seu espaço dentro da organização. O mundo mudou e as pessoas não se prepararam. O bom profissional é aquele que antes de tudo deve possui autopercepção e objetivos profissionais e pessoais pré-estabelecidos.

Já se foi a época em que o considerado bom profissional era aquele que mantinha seu histórico empregatício estável, com anos de trabalho numa mesma organização e com conhecimentos profundos sobre a sua área de atuação, inclusive, sem a necessidade de se levar em conta o business da empresa, ou seja, sua autopercepção era "sou bom naquilo que faço e não preciso conhecer as atividades do meu colega de trabalho e /ou o que faz a área ao lado". Além disso, antigamente a empresa era responsável pelo crescimento profissional de seu funcionário, proporcionando-lhe cursos e sua estabilidade. Este conceito deixou de existir a muito tempo.

Hoje o profissional qualificado tem que obter um conhecimento profundo sobre seu segmento de atuação, ser generalista e ainda manter seu diferencial competitivo, isto é, a sua especialização no mercado de trabalho. Para isto, fazem-se necessários bons conhecimentos sobre o mercado de trabalho, estar alinhado com sua globalização, atualizar-se constantemente sobre os processos e tecnologias de ponta necessária para a modernização organizacional, manter-se em contato constante com outros profissionais e fazer uma boa rede de relacionamento, preferencialmente com diversificação cultural, seja através de grupos de trabalho ou até mesmo de estudo, a fim de trocar informações sobre o que vem ocorrendo nos mais diversos setores da economia, fazer reciclagem acadêmica, através de cursos curriculares e /ou extracurriculares, além de adquirir fluência em um ou mais idiomas.

Deve-se ter sempre em mente que somos eternos aprendizes, que nunca devemos parar de adquirir novos conhecimentos, a fim de manter nossa competitividade no mercado, independentemente de idade. As pessoas que se acomodam tendem a se tornarem resistentes e conservadoras, o que dificulta sua afirmação e /ou recolocação no mercado de trabalho. Até no que diz respeito ao universitário recém-formado, ele deve continuar seu aperfeiçoamento profissional e estar predisposto ao contínuo aprendizado e autodesenvolvimento.

E você esta fora ou dentro do sistema?
(Lucimar Simon)

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