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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Texto: CADA UM NO SEU CADA UM

CADA UM NO SEU CADA UM

Os homens estão sujeitos a variações absurdas de comportamentos, enquanto um ônibus o faz esperar 10 minutos em um ponto, numa rua isolada de uma grande capital metropolitana com um outro ser humano, retira dele o que melhor lhe cabe a um texto. Foram coisas neste sentido que ouvir de um senhor ontem. Neste sentido fiz uma breve mistura das palavras dele com o que eu interpretaria daquela realidade. Sua perturbação era visível e a realidade se misturava a um misto de não saber distinguir e dizer coisas com coisas. Nota-se ali um misto de verdades, alucinações, e decepção com alguma coisa. Seria o mundo?

Às vezes me sinto vazio, neutro a tudo, sinto algo que não sei o que pode ser, sinto dúvidas sobre as coisas da vida, queria eu ter certezas, porém as luas deste sistema solar não nos deixam resolvê-los. Oh verdade cruel. Oh coisa inútil que acho ser este pensamento.

Não sei porque as pessoas querem as pessoas, as pessoas procuram as pessoas, as pessoas vivem por outras pessoas, isso é loucura ou lucidez? Não sei, isso é loucura ou lucidez talvez. Isso é loucura ou lucidez? Loucura, lucidez, loucura, lucidez. Equilibre-se.

Mas Raul Seixas já dizia que a dosagem de uma e outra é a conversão do ser humano. Mas acho que os humanos estão aplicando super dosagem de loucura, ou de lucidez, não sabendo se sua reação real é nos momentos de loucuras ou de lucidez. Oh conflito, oh briga existencial, onde isso vai parar?

As coisas acontecem, não acontecem, as coisas fogem ao seu controle, as coisas não são as coisas que deveriam ser. Oh Machado de Assis, quanto de ti falta em minha pessoa, o domínio das palavras não são os mesmos, os movimentos labiais não traduzem a real intenção. Beijar uma boca está sendo um esforço não um prazer. Porque beijar uma boca se você não a quer?

Fazer uma visita ao zoológico descobrir nos primitivos o resultado que não encontro nos mecanismos avançados, não encontro nas mentes brilhantes que aprenderam a lidar e enganar a dor e sentimentos que não querem para si. Não querem ou não suportam? Talvez os dois não querem e não suportam, cedem a uma pressão sobrenatural. Oh vida!

Por maior sorte ou azararão que eu pareça ser não me envolvo ou me atrevo a deixar outra coisa tomar conta da realidade, não me guio pela emoção nem pelo coração, porém as coisas não acontecem, ou não as quero acontecendo. Uma noite mal dormida não responde isso. Uma noite de amor também não, uma noite bem dormida não responde isso. Uma noite de dor também não.

O que conta então? O sistema? As movimentações políticas? As verdades implícitas? Ou as mentiras do senado? Ah esquecia as ações econômicas, a subjetividade dos pensamentos, deixe-me com meus pensamentos que eu o deixo com os teus. Deixar-me neste caminho, será a solução dos meus não dos teus problemas. Resumo de cada um no seu cada um.

(Lucimar Simon)

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