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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Texto: UMA VIAGEM SEM VOLTA

UMA VIAGEM SEM VOLTA

Á muito tempo, venho a pensar, será que realmente a quero como amiga? Será que não irei fraquejar? E quando falar contigo? Será que lhe esqueci? E será que lhe esqueci e não a amo mais? Acho difícil mais desde que se foi não faço outra coisa se não chorar, pensar e reclamar. Reclamar? Sim reclamar, da minha burrice, da falta de integridade e competência, pois no momento em que a tive, podia ter me declarado, falado desse amor que me machuca tanto, no entanto me calei, e quando perguntou disfarcei tão bem que enganei a mim mesmo, fingir para mim e para o mundo.

Falava que a única coisa realmente existente entre nós era o carinho de amigos. A um certo tempo acreditei que era verdade, que entre nós não havia nada, mais não havia nada mesmo entre nós dois, ao menos eu acreditava nisso. O que havia era em mim e fui tolo o bastante de vê-la partir sem apresentar argumentos. Queria que ficasse que não fosse assim, tão rápido mais em um passe de mágica, se foi, e eu não tinha mais o direito de questioná-la por essa partida, pois estava com seu destino nas mãos e não fiz nada para impedi-la de fazer essa viagem sem volta. Sem volta sim, pois sei que, se voltar, não voltará sozinha, pois seu outro grande amor que um dia me ofereceu para ajudá-la a esquecer com você hoje está. Sei que o ama e que se casará em breve. Só me resta desejá-la uma coisa que bateu em minha porta e eu não abrir. A FELICIDADE e quando bateu novamente abrir e era A SOLIDÃO.
(Lucimar Simon)

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