NÃO SE SABE PENSAR SE ESCREVE
Ela estava sentada sobre meu corpo, me deixava a sua mercê... Controlava-me, me duvidava saber o domínio de quem domina quem... Roupas para o auto, corpo entrelaçado... Ainda não sei de onde vem ou vai assim este desejo... Posso saber, quero saber, quero outro lugar. E assim seguia seu corpo sobre o meu e teu domínio, o teu domínio pela noite, pela madrugada, pela manha, não é porque desejo, mas é porque você controla, não é porque sabe o que faz, mas é porque me entrego. É tudo, é nada, é todos, submundo do prazer, do sexo, do saber... É assim, potencia em duvida, é assim potencia, sobre potencia... Quero deixar você cair, mas resisto o seu galope sobre meu corpo, e seu galope sobre meu corpo me deixa tremulo, mudo de sussurros, com sorriso de moleque ao fim do orgasmo... E assim, assim termina mais uma noite, mais uma noite de sonhos em ti.
(Lucimar Simon)
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