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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Textos: MENOS QUE DE MENOS

MENOS QUE DE MENOS

Médicos cubanos, argentinos, italianos, japoneses, quem dera se fosse somente isso a pauta de emergência do Brasil... Guerra da Síria, vontade de urinar... Morte no trânsito, morte em churrasco entre amigos... Famílias dilaceradas, olhos fulminantes... Ataque aéreo, protagonismo político, mídias corporativistas, fugas de embaixadas, mais um corrupto no País... Certo ou errado, justo ou injustos... Linhas tênues, fronteiras invisíveis, crianças com fome e mal educadas, crianças com fome são flores, rosas alteradas... "Viva o criança esperança... O tele tom". A panela chia alto no fogo quente do fogão, redundância toma conta, mas sugere uma nova cor de batom... A cosmética evolui a passos largos e a gripe, a hepatite, a dengue, a meningite, mata numa febre rouca e sólida. O mundo é mundo, o mundo é um sistema mundo onde engrenagens movem-se triturando não só a carne humana, mas também todos os valores que são necessários para se construir pessoas... No senado, nada de mais, nas ruas nada de menos... Ao povo tudo é de menos. De menos graça, de menos valor, de menos sorriso, de menos amor. Esses "De menos" fazem jus a nossas ações inibidas, não existentes, caladas, que menos chega a ser nada, e menos que de menos possamos querer.

(Lucimar Simon)

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