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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Texto: SEM SABER

SEM SABER

O coração ainda treme quando enxerga tua imagem. Ao deitar o corpo na cama, o cheiro evidencia que ainda precisa de tua presença. O devanear do poeta não substitui o sentimento de amor e nem sacia o desejo do corpo. O peso da lembrança machuca como haste vergada, lascando a carne que se abate frágil e feri abruptamente o espirito lírico do ser. Se o tempo cuida, ele também enobrece o passado curto, sem valor, deixado de lado, subjugado as odes portenhas. O tempo, senhor dos destinos, amigo de uns, inimigo de outros. Ele passa, cobre as mágoas, ressurge paixões e esclarece os pensamentos. O poeta fantasia e ilustra em suas palavras as loucuras, mas o homem, o homem segue o tempo sem saber.

(Lucimar Simon)

Um comentário:


  1. Por isso o poeta é mais feliz. Enquanto ele imagina, viaja, o homem deve se preocupar com as questões de seu tempo, diminuindo seus de dias de vida e aumentando a quantidade de cabelos brancos.

    Está na UFES ainda? Estou com um blog novo, dá uma conferida lá.

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