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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Texto: NA JANELA DO QUARTO

NA JANELA DO QUARTO

Não tenho medo de escrever o que sinto se o que sinto for verdade. Não tenho medo de dizer o nada se nada for algo que faz sentido. Não tenho medo de dizer que ficou marcado. Ficou marcado com sua letra. Sua caligrafia marcou Ficou marcado com suas digitais. O embasado vidro da janela do meu quarto. O desenho era lindo, o os nomes davam relance ao lance que tinha sido realizado há poucos instantes antes. Os abraços, os beijos os toques. E o vidro do quarto embasava cada vez mais. A graça se transformou em desenho que surgiu belo. As palavras inspiraram o retorno à cama, e os corpos cansados deixam-se loucos e suspirando. Suspirando acordo ofegante de um sonho de olhos bem aberto. E o corpo suspira.

(Lucimar Simon)

3 comentários:

  1. Existem sonhos que são tão reais...bjs

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  2. Um lindo texto... Parabéns poeta!

    bom dia...

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  3. Um belo texto, apresenta uma otima ilusão de um belo momento intimo. adoro devaneios, eles permitem as pessoas voarem em palavras. vc tem um otimo dominio dessa arte.

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