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terça-feira, 3 de abril de 2012

Texto: COLETIVO E PÚBLICO

COLETIVO E PÚBLICO

Biblioteca, ponto. Nada que possa interessar. Almoço um pouco antes. Arroz, feijão, purê de, sei não, mas estava gostoso. Biblioteca. Ponto. Ônibus, um olhar, um sorriso. Policia! Polícia, magro, raquítico, mas têm sorte de ter uma bengala. Ponto 40. Um sorriso, alguém fala ao telefone a moda louca de ser. Dor de cabeça, um amor, amo você Neuza, minha querida Neuza, aspirina que salva em dias difíceis. Ponto. Ponto 40 era o ponto da ponta da arma. Um sorriso, um olhar, outra Neuza. Outra Neuza para abafar o caso, uma dona mandava nas filhas, as filhas não gostava, não gostaram de serem mandadas, mas gostaram do barulho da música no fundo da platéia. Uma dona resolve mandar no marido que prontamente acatou sua ordem. Marido é assim, a dona manda acabou. Filho é assim, a mãe manda e não, nada se modifica. Ponto, mas não a ponto 40. Minha parada e deixo seguir aquela loucura e parto para minha loucura individual. Neuza! Ajuda-me Neuza...

(Lucimar Simon)

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